... é uma fase normal quando se aproxima o nascimento de uma criança.
Na Natureza as fêmeas agitam-se e ajeitam o seu cantinho para receber as suas crias. Nos humanos alinham-se as prateleiras vezes vem conta, muda-se o lugar ao berço a cada dia que passa, a roupa sai e entra das gavetas várias vezes, organizam-se as coisas por cores, colocam-se etiquetas, compram-se cabides a condizer, etc, etc, etc...
Confesso que tenho alguns traços obsessivo compulsivos (tipo estender uma peça de roupa só com molas da mesma cor!) mas ao longo dos anos tenho feito um esforço para não ser escrava do perfeccionismo.
Este foi aliás um aspecto que trabalhei com afinco na formação em PNL pois creio que com uma criança em casa, e com o meu perfeccionismo extremo, a minha experiência de maternidade transformar-se-ia rapidamente num filme de horror...
Agora sinto-me mais leve quanto a isto e mudei muitos dos hábitos (excessivos) que tinha!
Giro é que o meu marido, que sempre foi um pouco a atirar para o desarrumado, está um primor nas arrumações... Quando fiz os seis meses de gravidez deu-se um click na cabeça dele e desde aí Deus meu... é vê-lo a arrumar as prateleiras, a ajeitar os cortinados, a fazer pinturas, a lixar as portas, a mudar rodapés ... etc, etc, etc.
A última que me impressionou foi a gaveta das tampas dos tupperwares....! Antes, a confusão era tamanha que ela custava a abrir e agora está assim......!
Certo é que ele sempre colaborou nas tarefas cá de casa. Temos tudo super afinado nesse campo mas o arrumar propriamente dito sempre foi um desassossego. Disse bem, foi, porque agora sou eu que volta e meia levo uns "raspanetes" porque deixei as chávenas desalinhadas ou os sapatos pelo caminho!
É mesmo verdade, não há fome que não dê em fartura...
É mesmo verdade, não há fome que não dê em fartura...
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