Desde que nasceste (já antes) que falo muito contigo.
Às vezes é conversa da treta e completamente despropositada estilo “Lembra a mãe que amanhã é dia de
pagar a água” ou “Achas que ponha
mais pimenta no lombo ou está bom assim?”
Outras vezes a conversa acontece quando estás no banho e vendo-te tão
deliciada eu pergunto-te: “Doce filha.. onde
escondeste a tua cauda de sereia?”
São conversas tolas mas dão-me um gozo imenso pois são momentos em que te envolvo
totalmente naquilo que são as nossas vidas.
Há dias, numa dessas “conversas”, tu ofereceste-me o teu primeiro sorriso!
Um
sorriso aberto e de olhos muito iluminados.
Também no meu rosto apareceu um
sorriso enorme de fazer doer a bochecha.
Desde esse dia que sorris e nesses
momentos sinto-me a levitar como se não existisse nenhuma gravidade e fico com o meu
coração a bater à porta das estrelas..
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