15 de março de 2015

Tinhas quase um dia de vida..

.. quando me apaixonei perdidamente por ti!
Há mães que descrevem que no segundo que olham para os seus bebés sentem um amor desmedido.. outras há que só muito mais tarde experiementam o amor maternal.
Eu já te amava muito antes de nasceres, mas o nosso despertar aconteceu na manhã de dia 30.
Estavas no meu colo, a mamar, e os nossos olhares ficaram fixos uma na outra.
Olhaste-me tão profundamente que senti que as nossas almas, naquele momento, deram permissão uma à outra para se instalarem eternamente nos nossos corações.
Nesse momento ouvi ecoar cá dentro: “Sou mãe.. largaria tudo por ti. Quero-te para todo sempre!”
Até esse momento sentia que já eras minha mas numa relação ainda tímida e envergonhada. Naquele momento reconhecemo-nos e reencontrámo-nos. Entre mil bebés eu saberia encontrar-te a ti, minha filha. E senti que tu, entre mil mães, saberias encontrar-me de igual modo.
Quando terminaste de mamar, coloquei-te no meio do meu peito e ali ficámos, aninhadas uma na outra a experienciar o que a mãe, por “defeito” de formação, já tinha lido em muitos muito livros.

Nesse momento outra música surgiu na minha cabeça e uma nova melodia marcou a nossa história.. 


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